Não fossem tolices...
POEMA AO SONETO SEM ASAS
Eu tinha qualquer coisa percebido.
Um olhar de desejo me tomando,
Um sorriso de hipnotizante encanto,
Um toque dando à vida seu sentido.
Percebi talvez tarde ter achado,
De cegonha em mim mesmo uma cegueira.
E querendo dá-la enfim uma herdeira,
Me propus a viver sempre a seu lado.
Mesmo nunca tendo as asas batido,
Destemida foi logo cortejando,
O ventre de seu sonho enfim despido.
E se o sonho caiu antes do anjo,
Seu vôo continua ao mesmo umbigo,
Ao mesmo lindo ventre desejando.
Algoz
Eu tinha qualquer coisa percebido.
Um olhar de desejo me tomando,
Um sorriso de hipnotizante encanto,
Um toque dando à vida seu sentido.
Percebi talvez tarde ter achado,
De cegonha em mim mesmo uma cegueira.
E querendo dá-la enfim uma herdeira,
Me propus a viver sempre a seu lado.
Mesmo nunca tendo as asas batido,
Destemida foi logo cortejando,
O ventre de seu sonho enfim despido.
E se o sonho caiu antes do anjo,
Seu vôo continua ao mesmo umbigo,
Ao mesmo lindo ventre desejando.
Algoz
1 Comments:
É impressionante o que um soneto pode fazer...
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