saco de pancada
E tu venZ
Com suas cintaZ
De couro
E eu curtindo meus pensamentoZ
Curtindo demaiZ
A vida daqui que a de fora tráZ
E as coisas são tão boaZ
Tanto que as desejo
De certa forma, tenho
E desses pequenos jeitoZ
Tão desajeitados de vocêZ
Viro saco de pancada
rodrigo lima silva
Com suas cintaZ
De couro
E eu curtindo meus pensamentoZ
Curtindo demaiZ
A vida daqui que a de fora tráZ
E as coisas são tão boaZ
Tanto que as desejo
De certa forma, tenho
E desses pequenos jeitoZ
Tão desajeitados de vocêZ
Viro saco de pancada
rodrigo lima silva
postado pela Confraternização | 10:11 AM
5 Comments:
Olá
cara, parece q vc está dentro de vc, de corpo inteiro falando para alguém ou alguéns de fora. como se olhasse pela janela de vidro e quem estivesse lá fora não t escutasse falar. os "Z"s parecem-me uma afirmação de tudo ocorrer num sonho. falando de como sofremos por dentro por causa das coisas de fora. as pessoas t espancando por fora, mas machucando seu eu interior.
mas, por outro lado, parece q vc sente-se protegido na maior parte do tempo q ninguém t agride de fora.
outra coisa: é como se fosse uma criança prestes a levar uma surra.
meio loco cara. sei lá.
^^
abs
que dizer? vc sabe o quanto vale olhar pra dentro pra entender as coisas que acontecem. sem amarras, sem preconceitos, sem absolutismos. os zumbidos vão sempre existir, externos ou internos, e chega uma hora em q os externos já nao interessam mais. mas... dizem por aí que vale mais a pena ouvir do que falar. eu continuo acreditando que o equilíbrio é a palavra mágica. mas não a salvação.
sutis palavras, e por isso me dão ainda mais certeza de que você não se perde com isso, enquanto muitos já estão completamente perdidos, embora não se dêem conta disso.
só pra não perder o costume: eu estou perdidinha.
(Hmmmm... Palavras fáceis de sentir, mas difíceis de interpretar, o que atiça ainda mais a curiosidade...)
Notei o que já disserm àcima, a existência de dois movimentos, um de fora pra dentro, outro de dentro pra fora; e está evidente o quanto o primeiro é hostil e o segundo, ameno.
A existência desses dois movimentos já é interessante por si só e mostra o papel que cada um desempenha, bem como a tentativa de estar tranquílo.
A questão do Z é muito intrigante, e a cunhada parace ter observado bem ao entendê-lo como um ruído da exterioridade (hostíl).
Bom, é isso.
Abraço.
Ah, esqueci de comentar que gostei especialmente da última estrofe, na qual fica bem clara a questão da hostilidade, manifesta nos pequenos gestos, no trato descuidado com as pessoas, que nos ferem e comprometem de maneira desnecessária qualquer relacionamento.
...
;)
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