Perdoa, Mundo*
Gostaria de vir a público pedir desculpas ao Mundo. Fui injusto com ele acusando-no de ser injusto, cruel, desconcertado, etc. Pobre Mundo que nada faz além de girar, ingenuamente, naturalmente, em perfeito equilíbrio.
Enganei-me, como se engana um típico sujeito reflexivo, ao fazer do mundo uma extensão e identidade de si mesmo. Tenho estudado e aprendido que não há maldade nem sofrimento na natureza, pois ela apenas existe, livre da memória, livre do querer e de todas as causas do sofrimento humano, pois ele, o Mundo, não é homem, é Mundo, e meu erro, natural até, foi projetar-lhe uma humanidade que não lhe pertence.
Pode ser claro e óbvio para alguns, mas só agora começo a entender, e sentir, que a dor não está no Mundo, mas na Humanidade, que não é natural, e quer, e lembra, e sofre...
Bruno*
Enganei-me, como se engana um típico sujeito reflexivo, ao fazer do mundo uma extensão e identidade de si mesmo. Tenho estudado e aprendido que não há maldade nem sofrimento na natureza, pois ela apenas existe, livre da memória, livre do querer e de todas as causas do sofrimento humano, pois ele, o Mundo, não é homem, é Mundo, e meu erro, natural até, foi projetar-lhe uma humanidade que não lhe pertence.
Pode ser claro e óbvio para alguns, mas só agora começo a entender, e sentir, que a dor não está no Mundo, mas na Humanidade, que não é natural, e quer, e lembra, e sofre...
Bruno*
2 Comments:
Sim, as intuições mais simples, são as mais difíceis.
Humanizamos tudo, nos afastando da verdade de cada coisa.
Abraço!
Uau! Este eu gostei bastante.
Lembra-me um cara que se chama Krishnamurti. Ele diz para que nos libertemos do passado.
Sim, vivemos mais como humanos do q como espíritos, almas, eternos, mas somos parte da natureza, apesar de não respeiarmos muito seu equilíbrio e sua benevolência com a nossa espécie.
Liberte-se do passado é o melhor q pude extrair desse texto.
abs
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