Gozar, apenas gozar...
Oh!
Ah!
Hm!
Oh!
Fiquei
sabendo que a
moda agora é ser vaca.
Caralho, que porra é essa?
Estão roubando nosso lugar.
Essas menininhas que não
sabem de nada, tolas e
idiotas, fazem com que
eles tenham de graça
o que é o nosso ganha
pão. Nós tivemos que
nos modernizar, MSN
Orkut, Windows, Word
Office, Internet, Webcam
Aprendemos a fazer de um
pouco tudo. Boquete já é
prática comum, anal também.
Mas, tivemos que aprender
a engolir, a fazer com dois,
a receber tapas e arranhões.
As vezes temos o prazer, é
normal, mas também temos
medo. DSTs, estão aí, sempre
a bater na nossa porta, dia e
noite. A morte e a decadência
em vida. Eu posso até ter luxo, mas não tenho aquele que me ame.
O amor é coisa que realmente eu não mais conheço nessa vida, larguei.
Minha família pode estar bem, achando que trabalho como secretária.
Mas, e eu? Como eu fico? Me acostumei, sou vaca mesmo, gosto até disso
mas, descobri que essas vaquinhas de vida comum, não são tão vaquinhas.
São como cachorro que late, late, late, mas nunca morde. Não sabem o que
a vida é de verdade. Nunca vão saber.O que as palavras dizem, nada no mundo
é. Sei disso, aprendi quando precisei me modernizar. Agora sou mais inteligente.
Culta, até! E as vaquinhas, que pastem para sempre da grama comum do meu jardim.
E, dedico a poesia para minhas amigas guerreiras, as que realmente usam as espadas.
Ah!
Hm!
Oh!
Fiquei
sabendo que a
moda agora é ser vaca.
Caralho, que porra é essa?
Estão roubando nosso lugar.
Essas menininhas que não
sabem de nada, tolas e
idiotas, fazem com que
eles tenham de graça
o que é o nosso ganha
pão. Nós tivemos que
nos modernizar, MSN
Orkut, Windows, Word
Office, Internet, Webcam
Aprendemos a fazer de um
pouco tudo. Boquete já é
prática comum, anal também.
Mas, tivemos que aprender
a engolir, a fazer com dois,
a receber tapas e arranhões.
As vezes temos o prazer, é
normal, mas também temos
medo. DSTs, estão aí, sempre
a bater na nossa porta, dia e
noite. A morte e a decadência
em vida. Eu posso até ter luxo, mas não tenho aquele que me ame.
O amor é coisa que realmente eu não mais conheço nessa vida, larguei.
Minha família pode estar bem, achando que trabalho como secretária.
Mas, e eu? Como eu fico? Me acostumei, sou vaca mesmo, gosto até disso
mas, descobri que essas vaquinhas de vida comum, não são tão vaquinhas.
São como cachorro que late, late, late, mas nunca morde. Não sabem o que
a vida é de verdade. Nunca vão saber.O que as palavras dizem, nada no mundo
é. Sei disso, aprendi quando precisei me modernizar. Agora sou mais inteligente.
Culta, até! E as vaquinhas, que pastem para sempre da grama comum do meu jardim.
E, dedico a poesia para minhas amigas guerreiras, as que realmente usam as espadas.
rodrigo bobi
postado pela Confraternização | 9:38 AM
3 Comments:
Peço desculpas pela fonte ser tão pequena, mas tive que usar esse recurso para que a forma se adequasse ao blog. Obrigado pela compreensão.
Olá.
Cara, perfeito. Gostei do desenho fálico, representando um pênis com camisinha. Do tom de confessionário após a transa. Um relato de modernidade, parece-me muito atual.
É muito verdade o relato dessa prostituta q reconhece sua função no mundo e sua decadência.
A degeneração pode ser uma transformação tbm.
Abs
Que obscenidade, rapaz! Rs.. Brinacadeira. Esse texto é tudo, menos vulgar. Faz desde observações sociais até questões como a personalidade que só late, a amor que não se ama , os dizeres que são só dizeres a vida que não é de verdade...
A vulgaridade ainda choca, o desconcerto inda dói, né? Quem é que está inadequado, deslocado? Nós, o mundo, as vacas?
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