Garoa ou Praia!
Garoa, que não me diz nada!
Praia, que não me diz nada!
Como poderia descobrir em qual das duas molhar-me?
Qual das águas seria mais purificadora?
Onde estaria a terra de cada uma?
A terra da Garoa!
A terra da Praia!
Quem me responderia em qual das duas molhar-me?
Quem teria esse dom?
Quem dom seria esse de dizer algo?
Entenderia se me fosse dito?
Garoa, que não me diz nada!
Praia, que não me diz nada!
Molhariam-me ou deixariam-me seco?
As sujeiras me cobririam?
Ficaria doente e velho mais rápido?
Quem me responderia?
Garoa ou Praia?
rodrigo bobi
Praia, que não me diz nada!
Como poderia descobrir em qual das duas molhar-me?
Qual das águas seria mais purificadora?
Onde estaria a terra de cada uma?
A terra da Garoa!
A terra da Praia!
Quem me responderia em qual das duas molhar-me?
Quem teria esse dom?
Quem dom seria esse de dizer algo?
Entenderia se me fosse dito?
Garoa, que não me diz nada!
Praia, que não me diz nada!
Molhariam-me ou deixariam-me seco?
As sujeiras me cobririam?
Ficaria doente e velho mais rápido?
Quem me responderia?
Garoa ou Praia?
rodrigo bobi
5 Comments:
Olá meu querido.
Muito apropriado seu poema. O ambiente ñ t diz nada sobre felicidade, segurança, prosperidade ou miséria. Cada lugar tem lugar para qualquer coisa. Hj Sampa tá uma merda... Nunca pude ver de fato pq sempre disseram q aqui é terra da garoa.
Agora tenho medo d ir para casa, pq ninguém consegue garantir um mínimo de segurança nessa cidade.
Tá foda.
Nem garoa nem praia, minha casa.
abs
Hmmm.... nem garoa, nem praia, as respostas, se estas existirem, como deixa bem claro o locutor, estão em outro lugar, muito mais próximo do que uma terra alheia, porém muito mais difícil: dentro de si mesmo. E é no trabalho de se adentrar nesse território de difícil acesso, o da própria interioridade, que se mostra a consciência, conflitante, ao meu ver, pois o sujeito ao mesmo tempo que evoca as possibilidades sabe que estas são insuficientes, não dizem nada, e mesmo se dissessem seria preciso comprendê-las, ou seja, o que há prioritariamente é a busca pela consciência/entendimento de todas as maneiras.
Uma triste condição esta de não encontrar no mundo, nas coisas, nos lugares, uma resposta para nossos anseios, e por isso há em todo esse questionamento a presença da luta, do conflito e uma certa angústia, que termina sem uma resposta, sem conclusão, o que deixa aparecer o próprio movimento reflexivo como solução mais viável, embora não completa.
Enfim, estou prolixo hoje, e isso deve dificultar um pouco as coisas... mas gosto de ver esse processo, que afinal é tão oniprensente na minha vida, chegando mesmo a ser desgastante. E é por essas e outras que eu digo: Bobi, I love U!
Poxa Bobi... Mais um daqueles seus poemas q vc diz tudo que precisa ser dito de uma forma tão simples, porém bela...!!!
É por essas e outras que estou sempre por aqui aprendendo um pouquinho com esses escritos... =]]
Bjusss
Mas sinceramente...
... eu prefiro a praia!!
Huahuauauahuauauaua
Bju de novo!!!
Olá Rodrigo!!!
Engraçado o comentário que você me deixou... pois tem a ver com o que penso... na verdade, quando publico algo no Escritos, é sempre algo que sinto no momento que estou postando. Assim como você, tenho uma grande resistência a algumas das músicas do Jota, mas gosto muito da que postei naquele dia!! Quando ao seu poema, sou suspeita a falar, já que sou da terra da Garoa!!! =)
Beijinhos
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