Beijos à Lua*
Eu já mandei beijos à lua. Obviamente, ela não mandou-me outro de volta, como faria a um enamorado. Não esperava que ela o fizesse. Mas mesmo assim ela me trouxe paz, ou melhor, foi um objeto no qual foi refletido algum sentimento que existia em mim.
Pobre lua, torço para não ter feito dela algo que ela não é. Ela é redonda e brilha, distante. Como sabiamente observou um mestre campesino, a beleza é um nome que damos às coisas que agradam nossos sentidos e eu, num tolo impulso humano, tomei-la como algo belo e meu.
Não pretendo deixar de mandar beijos à lua quando achar que há algo irradiando de sua existência; o que quero é apenas saber que ela é lua e não manda beijos, e eu sou quem sou e sinto o que sinto.
Bruno*
Pobre lua, torço para não ter feito dela algo que ela não é. Ela é redonda e brilha, distante. Como sabiamente observou um mestre campesino, a beleza é um nome que damos às coisas que agradam nossos sentidos e eu, num tolo impulso humano, tomei-la como algo belo e meu.
Não pretendo deixar de mandar beijos à lua quando achar que há algo irradiando de sua existência; o que quero é apenas saber que ela é lua e não manda beijos, e eu sou quem sou e sinto o que sinto.
Bruno*
2 Comments:
Olá meu caro! Blz?
Oq dizer de sua crônica (?) poética. Achei tudo muito bonito e singelo. Os sentimentos refletindo-se na beleza natural da Lua é profundo para quem quiser profundidade. Parece uma ilustração de contos de fadas.
Parece alguém contando um sonho tbm.
;]
Abs
Fica aqui a minha homenagem ao Mestre Caeiro, que muito tem me ensinado ultimamente...
Postar um comentário
<< Home