A Linguagem da Dor*
A linguagem da dor vem desde muito cedo, desde muito antes. Doenças, quedas, machucados e cortes. O grande amor.
E então todo sofrimento é um único sentir, emaranhado de dores, fiel companhia para olhos que sempre enxergarão algum raro encanto com resignação.
E então qualquer palavra será um lamento. E ao lado de cada pensamento estará uma feliz descrença, certeza de fim.
Uma ternura fadada à melancolia.
Uma consciência cansada, de lânguidas tristezas.
É certo que a lamúria é um visco corrosivo - mas a felicidade estúpida também.
E como dor não se divide, não se explica, o desespero, o choro surdo e as blafêmias ajudam no convalescer, enquanto a espera se torna um penoso alento...
Como ter paz onde há sangue?
Porque a dor tem sua linguagem, seus modos de ser, e interpretá-la é esse mortificante desafio, de quem não pode escapar a uma severa punição, sem culpados ou responsáveis.
Há quem acredite haver apenas a dor.
Para outros, não é preciso acreditar...
Bruno*
E então todo sofrimento é um único sentir, emaranhado de dores, fiel companhia para olhos que sempre enxergarão algum raro encanto com resignação.
E então qualquer palavra será um lamento. E ao lado de cada pensamento estará uma feliz descrença, certeza de fim.
Uma ternura fadada à melancolia.
Uma consciência cansada, de lânguidas tristezas.
É certo que a lamúria é um visco corrosivo - mas a felicidade estúpida também.
E como dor não se divide, não se explica, o desespero, o choro surdo e as blafêmias ajudam no convalescer, enquanto a espera se torna um penoso alento...
Como ter paz onde há sangue?
Porque a dor tem sua linguagem, seus modos de ser, e interpretá-la é esse mortificante desafio, de quem não pode escapar a uma severa punição, sem culpados ou responsáveis.
Há quem acredite haver apenas a dor.
Para outros, não é preciso acreditar...
Bruno*
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