Versos livres do amor cativo
Sempre voltas depois que vais
Voltas quieto e sempre sozinho.
Nunca sabes teu próprio caminho
Mas sempre voltas ao mesmo cais.
És tão tolo e tão mesquinho
Que não te fartas de ser mais.
E mesmo quando queres paz
Fazes guerra de qualquer carinho
Na busca doente por qualquer beleza
Sempre te entregas à solitária dor.
Não aceitas que é da natureza
A impermanência do cobertor.
E soluças em teu lençol, apesar da certeza
De teres nascido pra passar frio, Amor.
Algoz
Voltas quieto e sempre sozinho.
Nunca sabes teu próprio caminho
Mas sempre voltas ao mesmo cais.
Que não te fartas de ser mais.
E mesmo quando queres paz
Fazes guerra de qualquer carinho
Sempre te entregas à solitária dor.
A impermanência do cobertor.
De teres nascido pra passar frio, Amor.
Algoz
3 Comments:
Poema sério, esse. Séríssimo.
(Me cobre, que eu só tenho minha mantinha...)
Beijos.
Classe A.
Coisa que atormenta! Belo!
LHISS
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