Mais das mesmas bobagens
Dormir é, muita vez, o suicídio contrariado e momentâneo do superego, que se debate muita vez com partes do corpo que se recusam a executar tarefas, como o próprio cérebro, em cujos caminhos fatias de histórias se perdem dolorosa mas resignadamente, deixando muita vez um texto com buracos no miolo, inexplicavelmente – pra quem houver de ler... e pra quem dormiu também.
Mas os coletivos persistem, com suas persistentes famílias, que não desistem de executar as tarefas – sempre dolorosamente perdidas, fatiadas e esburacadíssimas – da resignada História, que parece ter dormido demais em seu controverso inexplicável caminho.
Vistas assim as coisas, que bobagem não será um textinho pífio qualquer, e que maior bobagem ainda não será o cogitar na suposta queda de qualidade de uma bobagem escrita por mãos que apenas dançavam, languidamente, enquanto um tolo superego lutava por fazê-las eretas, feito um homem que, muito alcoolizado, tenta em vão uma ereção?
Algoz
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