Cinzas*
Foi-se o carnaval: tempo em que vestimos a máscara da felicidade e cantamos a ilusão do amor.
Passou. Agora voltemos a face verdadeira que é a dor...
(Até as cinzas se vão)
Bruno*
Passou. Agora voltemos a face verdadeira que é a dor...
(Até as cinzas se vão)
Bruno*
5 Comments:
nostálgico, saudosista do ontem imediato, bonito e uma marchinha...
é isso, parece uma marchinha de carnaval, à moda antiga vestida de fantasia contemporânea.
abs
Vestimos a máscara da felicidade e cantamos a ilusão do amor???
Creio ser quase isso... Viva Baco, Viva Dionísio...
Há o lado oposto. Será que, na verdade, não vestiram em nós a máscara da dor?
Quanto a sua dúvida sobre o lado oposto, Bobi, acredito que não. Não vemos a mídia, a cultura, propagarem a máscara/ ilusão da dor. O que encontramos em todos os lugares é a promessa vazia de felicidade e valores poucos sustentáveis e muito consumíveis como é o amor. Mas, de qualquer forma, uma cultura da dor também não faz muito sentido; o interessante é pensar a dor como resultado da reflexão sobre a vida; concordo com o Schopen quando ele diz que o mais sensato seria não buscar uma felicidade inexistente, mas sim uma maneira de ser menos infeliz, de sofrer menos; em outras palavras, já que não é possível não sofrer, busquemos uma sabedoria de vida que nos permita sofrer menos.
Claro, aí é que está! Criamos a felicidade, criamos a infelicidade.
Abraço!
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