Confraternização

(Na geladeira)

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

ser um sol

S
e
r

um

Sol

iluminar-se é respeitar a natureza de cada um
na vida respeitar a impossibilidade de não viver uma
pois viver é o dever de quem tem vida
parados, interferimos
mesmo cegos ainda somos observados
mesmo surdos escutam nossos passos
mesmo insensíveis somos amados
mesmo alienados ainda nos querem na mira
mesmo inertes... a vida nos consome

vivos ou mortos nossos corpos são consumidos por esta terra
é só uma questão de tempo
nossa alma é quem se mantém crescente
nossos corpos só diminuem
já os pensamentos fluem
______________ganham corpo
_______________ramificam-se
_______________fractalizam-se
________________organizam-se
_________________expandem-se
__________________ganham vida
e continuam na lida
de outras cabeças, outras vidas
ñ são seus e ainda te ligam aos seus
tornando-se meus

Fred - substância luz

6 Comments:

Anonymous Anônimo disse...

"Pois, que é morrer senão expor-se, desnudo, aos ventos e dissolver-se no sol?"

fevereiro 10, 2006 9:03 AM  
Anonymous Anônimo disse...

Muito bonito... simplesmente belo...

Um texto que demonstra que cada um de nós possuímos uma natureza diversa e ainda assim somos admirados por ela...

Talvez eu tenha interpretado errado, porém este texto despertou mim uma comoção grandiosa e isto é valoroso, seja lá qual tenha sido intenção...

Parabéns Fred, bonitas palavras...

Eu diria que vc talvez seja adepto do Budismo, da Seicho No Ie ou Espiritísmo...

[]'s

fevereiro 10, 2006 9:42 AM  
Anonymous Anônimo disse...

Olá Victor Hugo. O que mais me satisfez em seu comentário foi o fato de vc ter sido tocado e comovido.
Fiquei com receio de que não conseguisse expressar as idéias.

Parabéns à vc por ter sido sensível o suficiente para se comover.

Abs

fevereiro 10, 2006 10:42 AM  
Anonymous Anônimo disse...

Fred

Sou grato por suas palavras, fico feliz pela percepção referente ao seu texo e ainda mais feliz em ter "acertado" em meu comentário...

*Seu texto realmente é comovente...*

[]'s

Obs: Como podemos digitar tão mal quando estamos com pressa?

fevereiro 10, 2006 11:22 AM  
Anonymous Anônimo disse...

Sinto vontade de começar, dizendo: que foda! Muito foda! Relamente tocante. Eu particularmente adoro estes poemas conceituais, reflexivos, e neste, quanta reflexão! Lindo, realmente tocante e elevado.
Achei legal também os recurosos gráficos. Aquele do começo me remete à progressão do ser em rumo à existência como Sol, como foi sugerido; o outro, lá no final, à fluidez.
O Fred é foda! Transcendental!

fevereiro 10, 2006 4:15 PM  
Anonymous Anônimo disse...

A cada texto sou surpreendida por sua capacidade de captar a essência deste universo tão complexo e misterioso que nos envolve, surpreendo-me com sua capacidade de dar um sentido maior às palavras e fazer com que elas ganhem um sentido todo especial para cada um que as lê.Apesar destas palavras não estarem, diariamente, em forma de poemas, percebo-as através da nossa convivência, de suas ações o que contribui para que nossas vidas tenham sempre algo a ser descoberto, a ser sentido, a ser decifrado...Você é meu maior poema, pois você é todo sentimento, você é tudo que escreve, tudo que admira!!! Tudo que é sensível aos seus sentidos estão, de alguma forma, sendo transferidos para mim, por isso
agradeço-te pelo ritmo, pela rima, pelas sensações que estás sempre despertando em mim.
Amo você, hoje e sempre.
Luciana.

fevereiro 10, 2006 10:07 PM  

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