Ser é Tempo*
Acabo de perceber que a história da minha vida também pode ser dividida em grandes períodos históricos, assim com o fez Eric Hobsbawn com a "história das civilizações modernas".
Assim, minha "Era dos Impérios", foi o período compreendido entre os 0 e 7 anos, quando imperavam minhas vontades, como acontece com todas as crianças nessa idade, onde a maior necessidade é a de que seus desejos sejam cumpridos imediatamente.
A "Era das Revoluções" se dá na fase das grandes revoluções corporais, físicas, hormonais, sociais, intelectuias, etc. que ocorrem na puberdade, aproximadamente por volta dos 8 aos 15 anos; momento em que o sujeito frequentemente vira monstro, decapta reis, salva princesas, conhece o mundo das idéias, das misérias, do amor, do trabalho, etc...
Atualmente, me encontro na "Era dos Extremos", dos 16 aos 20, vivendo os extremos da "realidade empírica", do dia-a-dia em um "mundo cão", mas principalmente os "extremos das paixões", que me levam do céu ao inferno num instante, numa palavra.
"Ser é tempo" é uma expressão muito abrangente, nos permite especular muito sobre o mundo e sobre nós mesmos. E aqui estou eu mais uma vez deturpando um conceito a serviço do meu "egoísmo". Quantos tempos sou neste exato momento? Por quantas revoluções hei de passar, quantas tragédias hei de viver? Só o tempo...
Bruno*
17/08/05
Assim, minha "Era dos Impérios", foi o período compreendido entre os 0 e 7 anos, quando imperavam minhas vontades, como acontece com todas as crianças nessa idade, onde a maior necessidade é a de que seus desejos sejam cumpridos imediatamente.
A "Era das Revoluções" se dá na fase das grandes revoluções corporais, físicas, hormonais, sociais, intelectuias, etc. que ocorrem na puberdade, aproximadamente por volta dos 8 aos 15 anos; momento em que o sujeito frequentemente vira monstro, decapta reis, salva princesas, conhece o mundo das idéias, das misérias, do amor, do trabalho, etc...
Atualmente, me encontro na "Era dos Extremos", dos 16 aos 20, vivendo os extremos da "realidade empírica", do dia-a-dia em um "mundo cão", mas principalmente os "extremos das paixões", que me levam do céu ao inferno num instante, numa palavra.
"Ser é tempo" é uma expressão muito abrangente, nos permite especular muito sobre o mundo e sobre nós mesmos. E aqui estou eu mais uma vez deturpando um conceito a serviço do meu "egoísmo". Quantos tempos sou neste exato momento? Por quantas revoluções hei de passar, quantas tragédias hei de viver? Só o tempo...
Bruno*
17/08/05
4 Comments:
Suas inter-relações entre diferentes textos, conceitos e idéias(me fugiu o nome para isso) são, cada vez mais, interessantes.
Diretas, claras, relativamente simples, do jeito que "mim" gosta. Ou minha percepção que é simplificada?
Ahhh! Chama-se intertextualidade?
&
Abraço forte para você!
Olá meu caro!
concordo com você que o "Ser é Tempo" e acrescento: "Ser é Memória".
por curiosidade, pesquise sobre nossa memória q vc vai ver como somos um registro ambulante do passado e, ainda, remexemos e vamos interligando com as coisas de agora! é bem louco isso.
parabéns seu texto é bem claro, simpátco e confortável.
me trás a sensação de fragilidade e firmeza ao mesmo tempo, sei lá...
abs
Exacto. Ser é memória. Pensar é lembrar. Coisas bem simples e que muitos nesse mundo conseguiram perceber para nos dizer que podemos superar quaisquer limites dentro de nós mesmos....
Enfim...
Abraço!!
Somos fósseis vivos de nossa época, quão velho ou jovem somos?
Tenho menos que 30, mais do que 20 e ainda assim, não compreendo muito bem o linguajar "da turma dos 15", assim como não compreendo plenamente o "da turma dos 40"...
Isto vai de encontro com o tópico e de acordo com os comentários do Fred e do Bob, "Ser é Tempo", "Ser é memória"...
[]'s
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