Estigma*
Você é beijada, abraçada e é certa.
Se ama, com certeza é mais amada.
Eu? Sou quem te beija, te abraça e sou errado.
Eu sou quem te ama.
Bruno*
30/07/2004
Se ama, com certeza é mais amada.
Eu? Sou quem te beija, te abraça e sou errado.
Eu sou quem te ama.
Bruno*
30/07/2004
postado pela Confraternização | 10:08 AM
24 Comments:
Infelizmente, não somos nós quem escolhemos nossos estigmas, que geralmente acabam sendo meio injustos.Talvez nós não sejamos boas ou más pessoas, mas sim, boas ou más impressões que os outros fazem de nós.
Vou dar minha opinião pessoal e filosófica sobre Atividade e Passividade!
O ativo sempre erra.
O passivo sempre acerta.
Mas, talvez, isso não deva ser falado aqui, pois assim, estou errando.
Bruno, me impressionei quando tive um vislumbre do seu texto por completo, apenas um vislumbre.
Talvez eu devesse ter ficado calado. Apenas talvez. Poderia ter apenas lido seu texto e deixado que meus pensamentos caminhassem para qualquer lugar.
Poderia ter sido passivo.
Não fui.
Será que errei mesmo ou somente meu orgulho é que me faz achar que estou errado?
Fico apenas com os vislumbres.
E com as marcas que eles me deixam.
Enfim, falei apenas coisas para incitar o pensamento.
Daqui a pouco vou ler meu próprio comentário e pensar: Como eu pude escrever isso?
Abraço a todos.
Bruno, vê se se inspira e escreve alguma coisa de "agora". Isso vale para mim mesmo...
ninguém pediu mais aí vai a minha opinião: as coisas acontecem em simbiose se existe aquele que é explorado, exite o explorador, mas o explorador só existe pq um dos lados deixa ser explorado...as pessoas assumem não paenas os papéias que querem mas também os que lhe são atribuidos, quem atribui? no caso de uma relação íntima e profunda entre duas pessoas os papéias são definidos pela atuação dos dois, segundo a minha lógica então não há culpados, não há responsáveis. Ou melhor: todos são culpados, todos são responsáveis.
juro que escrevi certo e revisei!!! esse comentador de blog é maluco!
é Brunimhu, escreve alguma coisa de agora que nem o rodrigo bobi tá falando.ou será que você vive do seu passado q foi tão horroroso como você diz?responde ai bruno!
Senhorita anõnima, por mais sofrimento que haja em meus textos, meu passado não foi horrível. Foi lindo, eu diria, engrandecedor, nobre. Mas é passado, não foi concluído com o sucesso esperado... Quanto as republicações, isso se deve mais a falta de inspiração momentânea do que a ruminações; de qualquer forma, o passado serve pra mim como aprendizado, não como uma presença fantasmagórica que empaca minha vida. Respondido? Rsrsrs...
hahaa eu não sabia que você republicava essas coisas só por falta de alguma coisa nova (de uma inspiracão rsrsrs!!)pra escrever.que tontinha achar que havia sentimento bããã é só seu passado por falta de alguma coisa mió huahu ó ve se acha uma inspiração aí meu, só q tem que ser mió q a outra.Vai ser complicado né mesmo- mais bunita entaum;;rsrsss vá com fé!!bjos
Estranho, senhorita anônima. Não consigo perceber, ao menos não imediatamente, a relação tão evidente para você entre as republicações e a ausência de sentimento. Experimentar novamente o que nele está dito me fez não só refletir minha condição atual diante de tal passado, como, somado a outras leituras, perceber uma outra possibilidade: que a passividade ou atividade estava completamente contida em mim, e isso implica, no mínimo, em muito auto-conhecimento, para saber o quanto eu me dedico às minhas necessidades.
E aproveito esse comentário para discutir com todos a seguinte questão: a maioria dos comentários aqui feitos, primam em debater pela mensagem imediata do texto, o seu conteúdo mais evidente, como as observaçoes feitas a cima sobre este meu texto. Tal prática acaba sendo um pouco limitadora, pois se restringe a uma pequena porção de todo potencial de comunicação do texto. Se ao invés disso, o leitor tentasse buscar na forma do texto, em sua composição, o maior número possível de relações com seu conteúdo, de referências, acredito que faria uma leitura muito mais abrangente, satisfatória e enriquecedora para si mesmo.
Sei que nem todos aqui partilham de preocupações literárias, mas fica aqui registrada essa minha, provavelmente inútil, observação.
Não inútil, mas difícil. Essas sofisticações, as vezes, são de difícil apreensão...Você é estudado no assunto, nós não. Mas, acredito que possamos começar a olhar para isso com mais atenção...
Valeu.!!!
Bruno, concordo em partes com a sua observação sobre os comentários de seu texto. Realmente os comentários poderiam ser mas interessados nas qualidades literárias inerentes no texto, e concordo quando vc me falou que as pessoas usam o seu texto para fazerem livres associações, mas todos nós fazemos isso, no fundo a literatura é mais uma forma de tentarmos conhecer a nossa desordem interior. Usei o texto para no fundo falar de mim, do que eu penso, é errado isso? Acho que não, e é nisso que o seu texto me toca, isso foi o importante pra mim, o que senti...não tive vontade de falar de outra coisa. Lembra que uma vez fiz um comentário sobre como o texto sai do seu autor e ganha novas formas? Felizmente ou infelizmente esse é o preço a pagar por outras pessoas lerem o que vc escreveu. Entre outros motivos, esse é o mais forte para que eu não mostre a ninguém o que escrevo. Covardia minha, coragem sua. Admiro essa coragem.
Sim, sim, Carol. O texto só ganha relevância quando nós o ineririzamos, o trazemos para nossas experiências; já admiti isso anteriormente em outros comentários. Mas não foi isso que aconteceu àcima; simplesmente quiseram me dizer, aos risos, o que eu sentia ou deixava de sentir, e isso eu achei mancada. Tá aí, afirmado com todas as letras.
Obrigado, Ca, é preciso coragem e muita ponderação para suportar esse tipo de coisa... que triste..
Sim, sim, Carol. O texto só ganha relevância quando nós o ineririzamos, o trazemos para nossas experiências; já admiti isso anteriormente em outros comentários. Mas não foi isso que aconteceu àcima; simplesmente quiseram me dizer, aos risos, o que eu sentia ou deixava de sentir, e isso eu achei mancada. Tá aí, afirmado com todas as letras.
Obrigado, Ca, é preciso coragem e muita ponderação para suportar esse tipo de coisa... que triste..
Mais uma vez você mostrou toda a sua elegância. Sou contra a ataques gratuitos, até onde me foi informado esse é um espaço legítimo de discussão sobre literatura, sentimentos e afins, mas não um instrumento para rixas pessoais. Não está em discussão o que o autor do texto sente ou deixa de sentir mas sim o que esse texto nos causa como impressão pessoal. A discussão a respeito do que pensao autor ou o que o leva a escrever certas coisas não passa de mais uma faceta de invasão à intimidade alheia tão em moda por esses tempos. Recomendo a Senhorita Anônima a leitura do livro "De Amor e Trevas" do autor: Amós Oz, principalmente o segundo capítulo onde é discutido como uma biografia nunca é o retrato fiel da verdadeira vida do autor, pq esse verdade não existe, o que existe é o livro, o que aconteceu realmente não interessa, apenas aos que viveram. Talvez isso ajude a desanuviar as idéias.
calma gente,
expor-se é isso! acho bonita a poesia. acredito q entro, pelo menos um pouco, na sintonia das palavras, mas, mesmo assim, ñ há como ñ ser parcial ou limitado.
meus conhecimentos formais são pequenos em vista dos seus, e faço as livres associações pq é o q me resta.
Uma solução parcial para isto é vc nos dar o significado para vc de seus textos sempre q colocá-los
aqui.
abs
Este é um espaço para discussão, sempre comentamos de acordo com nossas perspectivas não dá pra ser imparcial. Mesmo um crítico literário não é neutro, devido ao tendencionismo inerente carregado.
Se a Sra. Anônima comentou talvez de forma hostil, isto aconteceu de acordo com a bagagens de experiências que ela possui.
Desculpe-me Carol, mas vc parece superficial de mais e envolta a uma grande quantidade de livros, ocasionando um ar de superioridade que está longe de ser a verdade do seu eu interior.
Bruno fica claro que vc possui um passado lindo e que em suas palavras a um tom de tristeza por perdê-lo de maneira, talvez inusitada.
Nem todas as pessoas, possuem sofisticação literária o suficiente para expor suas idéias, exclusivamente, de acordo com as idéias do autor, no entanto elas comentam de acordo com seus sentimento o que já é algo válido para a idéia original do blog.
Como o próprio nome diz: Confraternização, lembrando que em confraternizações existem discussões elegantes, intempetivas, serenas e sem sentidos.
Cruxificar uma pessoa por um comentário não tão literário, nem tão amêno, é algo tão deselegante quanto o próprio comentário.
Sugiro para a Srta. Carol e para o Sr. Bruno que leiam o livro A Arte da Guerra de Sun Tzu e todas as Obras de Musashi e talvez assim vcs consigam ter uma perspectiva melhor do que apenas a "literalmente correta"...
Obs: Não revisei este comentário, portanto erros de digitação, escrita, pontuação e conjugação poderão ocorrer de forma acentuada e isto apenas para provar q ninguém é perfeito.
Caro Victor,
vc escreveu que cada um deve comentar conforme o que sente. E é exatamente o que venho repetindo desde o começo dessa discussão. A questão, no entanto, foi ofuscada por ataques pessoais. Minha indicação do livro do Amós Oz foi no sentido de tratarmos as coisas apenas pelo texto, pela discussão (literária ou não) do que nos traz o texto.
Em relação ao meu suposto ar de superioridade só posso dizer que sim, sou cercada de livros, sim, leio alguns e que talvez não tenha percebido a profundidade de nenhum. Assumo minha ignorância e minhas imperfeições, e tambem a procura por fazer sempre algo melhor, mesmo que seja revisar o meu comentário para esse blog. Isso é uma opção pessoal, assim como a sua de não revisar o seu texto.
Obrigado pelas indicações de livros, vou reler todos eles e assim poderemos discutir as melhoras da minha perspectiva literária.
Em tempo: gostei muito do que o Fred escreveu, pareceu o mais lúcido até agora, só não concordo com a opção do autor dar o "significado do texto", pq pra mim quem faz o significado não é o autor apenas mas também quem lê.
Bom, acho que essa discussão já passou um pouco dos limites impostos pela virtualidade e distância enre os comentadores do blog. Muito audaz e pretencioso o senhor, Viotr Hugo, por chegar a ponto de tais avaliações de nossa personalidade; infelizmente essa audacidade salienta mais seu escorregão (e esse tom tão incômodo, pra mim, de arrogância): a Carol é uma pessoa extremamente inteligente (e aposto que seu orientador de MESTRADO acha o mesmo), passando bem longe da superficialidade; essa opinião mostra uma total falta de cautela, indelicadeza e ponderação, pois é baseado em muito pouco para tamanha conclusão. Ou não?
Desisto de repetir a moderação que sempre procurei em minhas observações em relação à recepção da obra literária; só sinto necessidade de fazer um último apelo: por favor, que reine nesta confraternização, assim como na vida, carinho, sutileza e ponderação... Sem mais, obrigado.
Bruno desculpe-me se o ofendi, incomodei, deixei-o entristecido, enraivecido, ou qq outro adjetivo que envolva seu estado de espírito...
Escorregão... não eu diria que não... palavras (talvez o senhor tenha acertado) pretensamente arrogantes hummmm talvez... No entanto serviram ao meu intento.
A Carol foi humilde o suficiente para reavaliar sua posição, mesmo provavelmente com certa "raiva" de minhas palavras, claro que senti uma sutil "alfinetada" em meu discurso, plausível... Sim fui audacioso e pretensioso ao fazer uma análise, porém como já mencionei, serviu ao meu intento.
Porém não é "jogando" um futuro MESTRADO, doutorado ou pós-reitoria em seu discurso que irá justificar sua posição, ou se aquela ou aquela outra pessoa é inteligente ou não, isto na verdade não é educado, sutil, ponderado ou carinhoso... Isto foi um pouco infantil para dizer a verdade, coisa que não espero que ocorra com uma pessoa que julgo possuir uma mente brilhante (Apesar de comentar hoje em apenas 8 tópicos, li todas as postagens e comentários deste blog, o suficiente para tecer uma análise sobre as pessoas que aqui navegam). Sugiro um pouco de atenção as entrelinhas dos discursos para a realização de um comentário mais preciso.
[]'s, pretendo que minha estadia no blog ocorra sem desavenças e que a discordância de alguns comentários seja apenas a respeito de questões filosóficas, não prejudicando uma futura amizade entre nós dois e todos os que aqui navegam...
Novamente []'s
Teria sido eu quem acendeu o estopim para tudo isso?Rsrsr.Desse jeito os comentários ficarão melhores do que a obra em si!Calma gente, estou brincando...gosto do humor.Percebo ter sido hostil com as minhas risadinhas mas, tentando me explicar, eu não sabia que o Bruno republicava seus poemas APENAS por falta de uma inspiração nova(como ele disse) então eu, como mulher, achei injusto para com a inspiração velha(se é que vcs me entendem)- é q eu a conheci recentemente e a achei além de inquestionávelmente bela mto bonita por dentro tbm!/Simplismente o que eu fiz foi desejar (e acreditem isso é uma coisa boa)ao Sir bruno uma nova inspiração porque eu queria ler algo de agora como o bobi sugeriu (falando no bobi não se mate de beber p/ não ter quer ser carregado por favor).Juro que era só isso, uma coisa simples então peço desculpas ao bruno por ter desejado uma nova inspiração é que algumas coisas que eu li de autoria dele me parecem muito tristes, como se ele fosse sempre um injustiçado/ vítima( e vítimas não existem!), etc.Me pareceu tb fazer uso de uma falsa modéstia ao dizer entre outras coisas ser inútil uma observação sua (ótimo recurso).Mas como eu disse, essa é uma impressão q EU tive, então ngm precisa me mandar ler nada não...tb a visão de que eu queria atacar ou fazer rixa está nos olhos de quem vê..Continuando, eu gostei bastante dessa repercursão e ficou até bonito Sir bruno e Ca se defendendo mutuamente,rsrss eles deviam até me agradecer!!Achei mto bons os comentários do Vítor e acho q o bruno não conseguiu o "alfinetar" c/ gostaria.Acho q ele mesmo achou o papo de mestrado uma desculpa infantil mas isso eu acho perdoavel ja q sua intenção foi defender alguem querido.O mais engraçado é a Ca indicando livros, ela me lembra a Hermione do harry potter..rsrs...desculpe a comparação mas isso é um elogio por favor não me venha Sir bruno me dizer q ela não parece não!!...rs.Espero ter conseguido me explicar e não ter causado maiores transtornos.Enfim, me parece que todos nós precisamos de um pouco de delicadeza, ponderação, carinho e eu acrescentaria ainda humildade - mas não adianta se fazer de humilde e se dizer ignorante...usar de falsa modéstia é péssimo e se fazer de pequeno tb é vaidade.
Sinceros abços, à todos!
como
ficou
grande !!! acho que levei a sério
demais...
Só tenho uma coisa a dizer: sim, a Hermione parece comigo.
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