Caminho dos extremos
Existem pessoas que tem um apego extraordinário ao 'si mesmo'. Um apego ao seu modo de pensar. Não dizem simplesmente, concordo com o que você disse, mas dizem, eu já tinha pensado nisso. Essas pessoas estão apegadas ao 'si mesmo' de tal forma que acham que não tem apegos a nada. O tempo dirá todas as coisas para elas, quando elas deixarem de pensar que elas são alguma coisa. Sofrimento deixa de existir se nós percebemos o que somos.Verdades existem, apenas não podem ser ditas, com isso, não são realmente verdades.
Rodrigo Bobi
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Nós podemos destruir o que quisermos. Não faz diferença se nos tornamos os culpados pela destruição das coisas, perante o olhar público.Destruir é a coisa mais triste que existe, seja o que for.!
Estou exausto hoje. Não estou feliz e estou lutando para que não eu não fique triste.Nem tanto no 'si mesmo', nem tanto no 'eles mesmos'.!
Abraço forte à todos que me fazem pensar nisso e, daqui a pouco, não estar pensando assim...Rodrigo Bobi
4 Comments:
Boa Reflexão Bob...
Acho q não é apenas minha mente que freu gostaria de vislumbrar...
ops... Freud...
Essas "pessoas" muito provavelmente são uma forma polida de dizer o Bruno, meu amigo retardado..huauauha Mas eu sou mesmo muito egoísta, egocêntrico, ensimesmado, introspectivo e todas essas coisas... Gosto disso. Tento não fazer disso uma verdade, uma convicção absolta, mas não nego que essa direção de toda espécie de enrgia e preocupação do indíviduo voltada a ele mesmo me parece um caminho, no mínimo, muitíssimo simpático, afinal, se tudo depende da nossa maneira de perceber o mundo, do nosso ponto de vista, nada mais plausível que busquemos deseperadamente conhecimento de 'si mesmo', individualmente.
Também acho a destruição uma coisa bastante legal, hoje mesmo estava pensando: o tempo é uma destruição, biológica, social etc., e viver é necessariamente estar no tempo, ou seja, destruição.
Outra coisa: não é que eu pense que eu não tenho apego a nada; eu, pelo menos neste momento (ou seja tenho plena consciência do tempo e seu fluxo infinito), me apego ao nada. Essa é uma grande difrênça, não é mesmo. É verdade, disse já ter pensado nisso antes mesmo de dizer que concordo, o que erroneamente foi interpretado como uma crença no ´si mesmo´ tido como uma verdade. E mais: não há coisa que eu mais pense do que a impossibilade da representação, da linguagem(do dizer), como algo verdadeiro; e mais outra: conheço o risco, já estudei, e principalmente, já sofri na pele as consequências danosas de comportamentos e posturas extremistas, portanto não seria tolo o suficiente para agir deesa maneira que eu tanto abomino.
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