Poema fora de lugar e de tempo
Hão de vir águas de calmaria
empapar essa seca-insana correria;
esburacar essa estrada veloz;
acalmar – os bois que pastam –
ao olhar [feito atroz
pelas coisas que nunca cessam
[de pedir por sempre mais.
Hão de vir essas águas límpidas
que aos nossos pés refrescarão.
E de nossos olhos cairão
Lágrimas de bem-aventurança.
Hão de vir.
E haveremos de ir
E de estar.
Algoz
empapar essa seca-insana correria;
esburacar essa estrada veloz;
acalmar – os bois que pastam –
ao olhar [feito atroz
pelas coisas que nunca cessam
[de pedir por sempre mais.
Hão de vir essas águas límpidas
que aos nossos pés refrescarão.
E de nossos olhos cairão
Lágrimas de bem-aventurança.
Hão de vir.
E haveremos de ir
E de estar.
Algoz
5 Comments:
Exactamente. Nesse momento, é assim que me sinto: em um não-lugar e fora do tempo, e isso é, sem ser bom ou ruim. Suspensão: um tempo do há de ser...
É... mas devagar se vai ao longe. Dizem...
E nisso, acreditamos?
Acreditar? Só um pouco...
;-)
Da próxima vez que eu for à farmácia, vou me perguntar: pílula ou serenata? (E talvez me decida pelos dois...)
(Comentário para o texto seguinte)
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