Confraternização

(Na geladeira)

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Poema fora de lugar e de tempo

Hão de vir águas de calmaria
empapar essa seca-insana correria;
esburacar essa estrada veloz;
acalmar os bois que pastam
ao olhar [feito atroz
pelas coisas que nunca cessam
[de pedir por sempre mais.

Hão de vir essas águas límpidas
que aos nossos pés refrescarão.
E de nossos olhos cairão
Lágrimas de bem-aventurança.

Hão de vir.

E haveremos de ir
E de estar.


Algoz

5 Comments:

Anonymous Anônimo disse...

Exactamente. Nesse momento, é assim que me sinto: em um não-lugar e fora do tempo, e isso é, sem ser bom ou ruim. Suspensão: um tempo do há de ser...

janeiro 12, 2008 5:21 PM  
Anonymous Anônimo disse...

É... mas devagar se vai ao longe. Dizem...
E nisso, acreditamos?

janeiro 12, 2008 9:11 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Acreditar? Só um pouco...

;-)

janeiro 14, 2008 4:39 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Da próxima vez que eu for à farmácia, vou me perguntar: pílula ou serenata? (E talvez me decida pelos dois...)

janeiro 14, 2008 11:00 PM  
Anonymous Anônimo disse...

(Comentário para o texto seguinte)

janeiro 14, 2008 11:05 PM  

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