Cião
Cião
Capítulo inicial
Em um vilarejo em algum ponto do cosmos ,onde a luz estava deixando de existir deu-se por
conta de um ser.Era conhecido como Cião.Se encontrava em um campo de refugiados das guerras
que assolavam até onde a vista alcançava.Seus criadores haviam partido devido a um ataque dos que tentam assolar a liberdade da existência,assim sendo,foi encaminhado ao lugar onde se encontra até então.Há três anos estava lá,refletindo sobre o motivo de sua existência,das batalhas
e sofrimento que afligia e aprisionava tantos seres.Foi então que decidiu partir em busca de respostas...
Érmios era o responsável pelo abrigo e Cião foi vê-lo no alto da colina dos acampados:
- Olá companheiro como tem passado? Disse Érmios ao ver 'a porta o corpo alto e esbelto.
_ Nada bem meu caro; nada bem.Tenho pensado muito estes anos em que estive aqui em todas as coisas que me cercam ,elas me trazem muitas dúvidas,dúvidas que já não suporto nem aceito mais.
_ Desde que te conheci que sinto isso em você,e o que posso fazer por ti?
- Só eu posso fazer por mim caro amigo.Vim para me despedir.Já não me encontro mais entre vós.
- Vejo em seus olhos a necessidade de sua busca.Quando pretende partir?
_ Ao raiar de um novo dia partirei.
Assim Cião desceu a colina a vislumbrar o entardecer alaranjado que se formava por de trás dos pinheiros do vale.Sentou-se na grama verde e ficou a sentir a brisa leve do vento e a desfrutar daquele momento que sabia ser único.Cião não tinha amigos,por isso sua partida seria mais uma mudança natural.
Amanheceu.Acordando viu a seu lado uma mochila com alguns suprimentos para viagem.Foi ao responsável e agradeceu a oferta e pos-se a caminhar acenando para os companheiros que se despediam.
Partiu sem rumo na direção de suas dúvidas.
Capítulo final
A brisa daquela manha estava fresca e agradável.Em passadas firmes foi passando por todo o vale,seguindo 'a margem do rio.Caminhou quase sem parar até a noite chegar.Naquela época o clima era fresco dia e noite.Cião descansou na beira do rio aquela noite.
Na manhã seguinte percebeu que já não estava em área segura e po-se a fazer uma lança com um galho que encontrou ,se sentindo mais seguro.
Os dias pasaram e Cião havia perdido a noção do tempo.A comida acabara e não havia nem frutas ou algo que pudesse comer,não queria matar,a menos por uma real necessidade.Enquanto filosofava sobre o que comer,começou a ouvir passos a segui-lo e sentia que era uma ameaça hostil.Cião começou a correr para evitar um conflito, mas heis que surge bem 'a sua frente um ser malígno bem conhecido como orc ,estava armado com uma faca estranha e torta,e veio se aproximando lentamente com seu corpanzil esverdeado, com um sorriso sádico, ao mesmo tempo, Cião olhou para trás e como previa estava cercado, pois ao lado a mata se tromara fechada demais para um fuga.Foi então que correu para o rio até onde deu, aguardando o confronto.
Os dois avançaram impiedosamente sobre o que aparentemente era uma presa fácil.Foi então que no atack mau colocado do ork, Cião cravou-lhe a lança estomago a dentro, sendo atingido nas costas pelo outro traiçoeiramente.Caiu de joelhos com a dor de ter sido rasgado com aquela faca imunda, mas quando pensou estar deixando sua existência, viu o agressor sendo levado pela correnteza com uma flexa em sua nuca.Em um insight de pensamento Cião percebeu-se 'a merce de seu destino,despreparado e uma presa fácil para qualquer um que se propusesse seu predador e desmaiou de dor com o corte profundo.
Ao acordar, não sabia se havia morrido, foi quando sentiu a dor e viu a sua frente sentado ao pé de uma arvore um homem que disse:
_ Tens sorte de estar vivo.
_ Obrigado pela ajuda.Mas devo dizer que talvez fosse melhor morrer.
- Fique calmo, as respostas vem na hora certa.
_ Como sabe o que procuro?
- Isto esta emanando de você
- Pode me ajudar?
- Talvez eu possa.Conheço um homem.
Passando pela floresta, a noite era calma e silenciosa. Andaram com cuidado.Cião seguia o homem que o salvara
, pois parecia conhcer muito bem o terreno.Andaram por cerca de três dias.Seu guia caçava enquanto Cião fazia fogo para preparar.Cião lembrava do que sentiu no momento do combate, aquela energia interior querendo sair e explodir em seu ser, mas isso tudo era ainda vago para ele.Precisava de alguém,alguém que podesse ajuda-lo com isso que parecia ser seu propósito de existir.
Foi então que em uma manhã de sol intenso avistaram ao longe um vilarejo em meio a floresta. Seu companheiro disse:
- O homem é um sábio conhecido por aqui, talvez ele possa te ajudar.
- Veremos.Agradeço a sua ajuda.
O vilarejo era bem harmonizado com as pessoas contentes e bem vestidas,embora suas vestes fossem bem simples.Andaram e chegaram a uma cabana um pouco afastada das outras casas.Quando estavam para entrar,
Disse uma voz:
- Deixe-o a sós comigo.
Seu companheiro se despediu com um aceno indo para o povoado.
Cião sentiu confiança na voz que ouviu.Entrou e viu um homem sentado olhando fixamente para ele.
- Então enfim você veio.
- Sinto que quero sair, mas é confuso.
- Sim, é chegada a hora de você se mostrar como realmente é.
- Verdade.
O homem passou seu conhecimento a Cião.
Meses se passaram na cabana.Nesse tempo Cião
descobriu-se e atingiu a suprema percepção do ser
e soube quem era.
- Mestre, agradeço pelo esclarecimento.
- Este é meu trabalho. Esclarecer.
- Agora nada mais me resta.(ambos)
Naquela tarde houve luz na cabana.
Os dois não foram mais vistos desde então
Daniel Siscão de Medeiros
Capítulo inicial
Em um vilarejo em algum ponto do cosmos ,onde a luz estava deixando de existir deu-se por
conta de um ser.Era conhecido como Cião.Se encontrava em um campo de refugiados das guerras
que assolavam até onde a vista alcançava.Seus criadores haviam partido devido a um ataque dos que tentam assolar a liberdade da existência,assim sendo,foi encaminhado ao lugar onde se encontra até então.Há três anos estava lá,refletindo sobre o motivo de sua existência,das batalhas
e sofrimento que afligia e aprisionava tantos seres.Foi então que decidiu partir em busca de respostas...
Érmios era o responsável pelo abrigo e Cião foi vê-lo no alto da colina dos acampados:
- Olá companheiro como tem passado? Disse Érmios ao ver 'a porta o corpo alto e esbelto.
_ Nada bem meu caro; nada bem.Tenho pensado muito estes anos em que estive aqui em todas as coisas que me cercam ,elas me trazem muitas dúvidas,dúvidas que já não suporto nem aceito mais.
_ Desde que te conheci que sinto isso em você,e o que posso fazer por ti?
- Só eu posso fazer por mim caro amigo.Vim para me despedir.Já não me encontro mais entre vós.
- Vejo em seus olhos a necessidade de sua busca.Quando pretende partir?
_ Ao raiar de um novo dia partirei.
Assim Cião desceu a colina a vislumbrar o entardecer alaranjado que se formava por de trás dos pinheiros do vale.Sentou-se na grama verde e ficou a sentir a brisa leve do vento e a desfrutar daquele momento que sabia ser único.Cião não tinha amigos,por isso sua partida seria mais uma mudança natural.
Amanheceu.Acordando viu a seu lado uma mochila com alguns suprimentos para viagem.Foi ao responsável e agradeceu a oferta e pos-se a caminhar acenando para os companheiros que se despediam.
Partiu sem rumo na direção de suas dúvidas.
Capítulo final
A brisa daquela manha estava fresca e agradável.Em passadas firmes foi passando por todo o vale,seguindo 'a margem do rio.Caminhou quase sem parar até a noite chegar.Naquela época o clima era fresco dia e noite.Cião descansou na beira do rio aquela noite.
Na manhã seguinte percebeu que já não estava em área segura e po-se a fazer uma lança com um galho que encontrou ,se sentindo mais seguro.
Os dias pasaram e Cião havia perdido a noção do tempo.A comida acabara e não havia nem frutas ou algo que pudesse comer,não queria matar,a menos por uma real necessidade.Enquanto filosofava sobre o que comer,começou a ouvir passos a segui-lo e sentia que era uma ameaça hostil.Cião começou a correr para evitar um conflito, mas heis que surge bem 'a sua frente um ser malígno bem conhecido como orc ,estava armado com uma faca estranha e torta,e veio se aproximando lentamente com seu corpanzil esverdeado, com um sorriso sádico, ao mesmo tempo, Cião olhou para trás e como previa estava cercado, pois ao lado a mata se tromara fechada demais para um fuga.Foi então que correu para o rio até onde deu, aguardando o confronto.
Os dois avançaram impiedosamente sobre o que aparentemente era uma presa fácil.Foi então que no atack mau colocado do ork, Cião cravou-lhe a lança estomago a dentro, sendo atingido nas costas pelo outro traiçoeiramente.Caiu de joelhos com a dor de ter sido rasgado com aquela faca imunda, mas quando pensou estar deixando sua existência, viu o agressor sendo levado pela correnteza com uma flexa em sua nuca.Em um insight de pensamento Cião percebeu-se 'a merce de seu destino,despreparado e uma presa fácil para qualquer um que se propusesse seu predador e desmaiou de dor com o corte profundo.
Ao acordar, não sabia se havia morrido, foi quando sentiu a dor e viu a sua frente sentado ao pé de uma arvore um homem que disse:
_ Tens sorte de estar vivo.
_ Obrigado pela ajuda.Mas devo dizer que talvez fosse melhor morrer.
- Fique calmo, as respostas vem na hora certa.
_ Como sabe o que procuro?
- Isto esta emanando de você
- Pode me ajudar?
- Talvez eu possa.Conheço um homem.
Passando pela floresta, a noite era calma e silenciosa. Andaram com cuidado.Cião seguia o homem que o salvara
, pois parecia conhcer muito bem o terreno.Andaram por cerca de três dias.Seu guia caçava enquanto Cião fazia fogo para preparar.Cião lembrava do que sentiu no momento do combate, aquela energia interior querendo sair e explodir em seu ser, mas isso tudo era ainda vago para ele.Precisava de alguém,alguém que podesse ajuda-lo com isso que parecia ser seu propósito de existir.
Foi então que em uma manhã de sol intenso avistaram ao longe um vilarejo em meio a floresta. Seu companheiro disse:
- O homem é um sábio conhecido por aqui, talvez ele possa te ajudar.
- Veremos.Agradeço a sua ajuda.
O vilarejo era bem harmonizado com as pessoas contentes e bem vestidas,embora suas vestes fossem bem simples.Andaram e chegaram a uma cabana um pouco afastada das outras casas.Quando estavam para entrar,
Disse uma voz:
- Deixe-o a sós comigo.
Seu companheiro se despediu com um aceno indo para o povoado.
Cião sentiu confiança na voz que ouviu.Entrou e viu um homem sentado olhando fixamente para ele.
- Então enfim você veio.
- Sinto que quero sair, mas é confuso.
- Sim, é chegada a hora de você se mostrar como realmente é.
- Verdade.
O homem passou seu conhecimento a Cião.
Meses se passaram na cabana.Nesse tempo Cião
descobriu-se e atingiu a suprema percepção do ser
e soube quem era.
- Mestre, agradeço pelo esclarecimento.
- Este é meu trabalho. Esclarecer.
- Agora nada mais me resta.(ambos)
Naquela tarde houve luz na cabana.
Os dois não foram mais vistos desde então
Daniel Siscão de Medeiros
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