Perda da razão
Pobre de quem ficou
A ver navios,
Chupando o dedo,
Ao abrigo da chuva.
Quando ainda lá estavam
Os navios, atracados, a esperar,
As frutas, maduras, a tombar,
Os corpos, quentes, a desejar.
Pobre também de quem foi
Esquadra, mãos, tempestade.
Algoz
A ver navios,
Chupando o dedo,
Ao abrigo da chuva.
Quando ainda lá estavam
Os navios, atracados, a esperar,
As frutas, maduras, a tombar,
Os corpos, quentes, a desejar.
Pobre também de quem foi
Esquadra, mãos, tempestade.
Algoz
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