Se eu fosse um peixinho...
POEMA AO PÓ
Se a casa é um pó só
Um pó que não acaba
[mais,
É porque limpá-la dói.
Limpá-la é recriar um canto
[aconchegante
Onde poder, respirando melhor,
[Chorar.
Deixar o pó é dos males
[o menor:
Identificar-se com o próprio espaço.
Limpá-la é bancar a Fênix
de uma mitologia
que ainda há de existir
[jamais.
Algoz
Se a casa é um pó só
Um pó que não acaba
[mais,
É porque limpá-la dói.
Limpá-la é recriar um canto
[aconchegante
Onde poder, respirando melhor,
[Chorar.
Deixar o pó é dos males
[o menor:
Identificar-se com o próprio espaço.
Limpá-la é bancar a Fênix
de uma mitologia
que ainda há de existir
[jamais.
Algoz
1 Comments:
E o que há de jamais nascer dessa mitologia do pó: esperança, amor, um deus, nós mesmos? Novamente...
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