Samba a ninguém
Posso pensar mas a inspiração não vem
Não conto isso, não, a mais ninguém
Sofri demais nos dias quando fui feliz
Quase foi muito bom, mas não se diz
A ninguém, a meu bem, meu amor
E feliz, não se diz, a ninguém
Como cantar o samba de um homem só
Que não está aqui, me dá uma dó
Imaginar todo o confete a cair
Olhar todo o salão, e vou sorrir
A ninguém, a meu bem, meu amor
E feliz, não se diz, a ninguém
Vou colocar uma canção
Que diga bem o que eu quero te dizer
Mas eu já disse que não digo a ninguém
Vou terminar como começa o salão
Uma pessoa só, anfitrião
Que esperou pra receber com muito amor
E ela não chegou, ele chorou
A ninguém, a meu bem, meu amor
E feliz, não se diz, a ninguém
Vou colocar uma canção
Que diga bem o que eu quero te dizer
Mas eu já disse que não digo a ninguém
Mas eu já disse que não digo a ninguém...
rodrigo lima silva
24/07/2002
Não conto isso, não, a mais ninguém
Sofri demais nos dias quando fui feliz
Quase foi muito bom, mas não se diz
A ninguém, a meu bem, meu amor
E feliz, não se diz, a ninguém
Como cantar o samba de um homem só
Que não está aqui, me dá uma dó
Imaginar todo o confete a cair
Olhar todo o salão, e vou sorrir
A ninguém, a meu bem, meu amor
E feliz, não se diz, a ninguém
Vou colocar uma canção
Que diga bem o que eu quero te dizer
Mas eu já disse que não digo a ninguém
Vou terminar como começa o salão
Uma pessoa só, anfitrião
Que esperou pra receber com muito amor
E ela não chegou, ele chorou
A ninguém, a meu bem, meu amor
E feliz, não se diz, a ninguém
Vou colocar uma canção
Que diga bem o que eu quero te dizer
Mas eu já disse que não digo a ninguém
Mas eu já disse que não digo a ninguém...
rodrigo lima silva
24/07/2002
3 Comments:
Cara.
Lindo esse poema.
Uma confissão dos amores e desamores, das felicidades passageiras e o afastamento da felicidade q ñ perdura. aquela felicidade curta.
muitos sentimentos, muito bonito.
mais um samba.
Paulinho da Viola e Chico juntos.
parabéns
;]
Rodrigo,
Obrigado por me fazer evocar várias lembranças de outrora. Nostálgico como sou, sinto-me até emocionado; sinto os pêlos de meu braço eriçarem... Lembro dos Festivais da Primavera no Calixto, dos showzinhos na APEOESP, baladas de Itanhaém e tudo o mais. Esta música tem o sabor da adolescência, das descobertas, daquela leve melancolia que nos invade quando sentimos que estamos crescendo e nos tornando adultos... Para mim também lembra muitos Los Hermanos, pela construção do poema... Oxalá eu possa ver estas músicas sendo interpretadas com maestria por você novamente...
Um abraço,
Adriano.
Perfeito.
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