Somos a família rosto
Enquanto não nos conhecermos seremos operários de uma fábrica de disfarces
Distraídos com nossas evidências
Adormecemos para as quintessências
Somos a família rosto:
Sou o pai Cabeleira,
Filho Beiça,
Esposa Dona Nariga,
Filha Zóia,
Somos uma cabeça em apelidos
Mas temos vizinhos:
A família cintura,
Família pé,
Família igreja,
Família gente fina...
E qual é a sua?
Fred – 08/09/2006
Coleção Híbridos
Piada Vodu, aquela que te alfineta sabe...?
Distraídos com nossas evidências
Adormecemos para as quintessências
Somos a família rosto:
Sou o pai Cabeleira,
Filho Beiça,
Esposa Dona Nariga,
Filha Zóia,
Somos uma cabeça em apelidos
Mas temos vizinhos:
A família cintura,
Família pé,
Família igreja,
Família gente fina...
E qual é a sua?
Fred – 08/09/2006
Coleção Híbridos
Piada Vodu, aquela que te alfineta sabe...?
postado pela Confraternização | 12:20 AM
4 Comments:
Maravilha!
A idéia de realidade-ilusão, aparência-verdade...
Exatamente o que você disse e que eu entendi assim:
Vivemos de acordo com as coisas do jeito que elas parecem ser...nos afastando das coisas como elas são...
Gostei!
Obrigado pelos comentários ao meus poemas.
Abraço!!
Desculpe- me mais uma vez...(só mais essa)
E a borboleta se foi...
Lembra daquela borboleta?
Aquela tola borboleta?
Ela era alegre, delicada e tinha uma singular luz
Pois é, ela morreu.
Morreu naquele jardim inde a única flor que tinha vida foi aquela a qual ela mesma cuidou...
A borboleta foi despedaçada quando um frio e duro inverno, já previsto, aconteceu.
Pobre borboleta, despedaçada foi com sua flor...
Não existia mais vida naquele lugar de pedra, só uma teimosa erva-daninha que insiste em assombrar o jardim.
O dono e a borboleta
o dono e a flor
a flor e a borboleta
a pedra na flor.
Obrigada e desculpa pelo espaço
com tantas ilusões compradas como felicidade, o caminho mais fácil é aquele em que nos perdermos e não mais enxergamos nossa própria natureza...
Família Saudade, saudade do blog, dos projetos e dos amigos...
Abçs
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