O Canto Das Minhas Pedrinhas*
Neste momento, ouço o canto das pedrinhas que estão dentro de mim
É um canto violento, de dor
Páro, escuto com atenção
Sua melodia quase sempre me leva às lágrimas
Penso na morte
Às vezes chego até a não pensar
Apenas acompanhando a música, a dor
Estranho sentir carinho por aquilo que me mata
Ouçam, são elas, agora sussurrando, bem baixinho
Uma dor branda, quase surda
Que me leva ao torpor
Me faz calar
Pedrinhas, pedrinhas chega de cantar
Meu pensar já dói o bastante...
Bruno*
É um canto violento, de dor
Páro, escuto com atenção
Sua melodia quase sempre me leva às lágrimas
Penso na morte
Às vezes chego até a não pensar
Apenas acompanhando a música, a dor
Estranho sentir carinho por aquilo que me mata
Ouçam, são elas, agora sussurrando, bem baixinho
Uma dor branda, quase surda
Que me leva ao torpor
Me faz calar
Pedrinhas, pedrinhas chega de cantar
Meu pensar já dói o bastante...
Bruno*
postado pela Confraternização | 10:52 AM
6 Comments:
olá
quanto à forma, eu gosto da maneira como vc escreve, sua clareza ao expressar-se me conforta.
no entanto, acredito q vc possa estar se tornando um conhecedor nato das dores do mundo, pelo menos as interiores. vc põe para fora e isso deve aliviar, transformar dor em poesia, arte, é bacana.
parece, às vezes um cara escrevendo num Rio de Janeiro da década de 50 ou 60 à beira da praia de Copacabana ou Leblon.
MPB, meio lamento, meio samba de morro, sei lá...
hahahahaahah
viajei
abs
Valeu, Fredão!
Ah, não sei se é lícito dizer, mas só para constar, eu tenho cólica renal... Rsrsrsrs... E uma coisa eu sou obrigado a admitir, de dor eu manjo! Rsrsrs...
Abrção!
Engraçado...ia brincar perguntando se vc tinha pedras no rim mas já tive a resposta...
Suas pedrinhas não são aquilo que chamamos de consciência né? são antagônicas a sua alma? ou não?
Quando leio poemas como esse penso em como uma única pessoa pode ser múltipla, ou como dentro de nós exite uma infinidade de mundos, como naquela brincadeira de "zoom" , onde o que para nós é o mundo pode ser o átomo e como átomos podem ser mundos distintos, como as pedrinhas sussurrantes e sibilantes...
Voltei e já estou viajando...
Desculpem a falta de jeito...
bjs
Olá!
Pois é...não sei qual o real sentido do texto...mas ao ler me identifiquei e encaixando uma pessoa no lugar das "pedrinhas" diria que ficaria perfeito pra mim...aiai...como mesmo diz no post "Meu pensar já dói o bastante"...
Bjão!
Voltou a doer né Bru...incrível,na noite da minha festinha sonhei que estava em num hospital pq iria te doar meu rim...mto incrivel(p/ mim é...)entrar aqui a pedido do Bobi, e ler isso...aliás, se fosse necessário não seria nada mal te doar um pedacinho de mim...talvez recompensasse algumas coisas..(nossa q papo estranho esse..)coisa da "enfermagens"...rsrs.Mas enfim, o que percebo é que 'carrega o peso da dor como se portasse medalhas'ao dizer sentir carinho pelo q te mata o q é uma coisa extremamente depressiva e autodestrutiva...Bom qquer coisa quero q me ligue e ah, brigada novamente...rsrsr...Vamos implodir essas pedrinhas??***
Bela alegoria, ainda que existam pedrinhas de verdade por aí...
Tão pequenas e tão mortais.
São as coisas da vida.
Pequeninas...
Mortais...
Abraços!
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