A Flor*
Sim, já fui bom
Entreguei-me de corpo e alma
A cultivar a vida de uma flor.
Um sábio logo verá que de nada adiantou
Pois até mesmo a mais linda flor
Cobre como um véu a verdade
Escondendo em sua perfeita imagem
A mais violenta dor.
Bruno*
Entreguei-me de corpo e alma
A cultivar a vida de uma flor.
Um sábio logo verá que de nada adiantou
Pois até mesmo a mais linda flor
Cobre como um véu a verdade
Escondendo em sua perfeita imagem
A mais violenta dor.
Bruno*
4 Comments:
não adianta nada sermso bons, os bons morrem cedo.
Olás!
a dor, a flor, ou seja lá o q for
despertam qualquer sentimento!!!
exemplo?
as flores em um caixão despertam pesar, talvez... mas um buquê no colo de sua amada é uma maravilha (se ela gostar, pq a Luciana detesta flores! rrrssss).
uma cena de guerra ñ é bonita e nem desperta bons sentimentos, mas um soldado se sacrificando para salvar uma criança é belíssimo...
vc é o prisma q escolhe a luz q vai passar por vc!
hehe
abs
Bruno, o sábio aceita a dor como parte inevitável da vida. Uma velha história...
Um poema bonito, usando essa "oposição" de flor com dor. Na verdade, uma coisa que faz parte da outra, infelizmente.
Li que não deve haver oposição, mas isso é outra coisa...
Abraço!!
Uma analogia interessante, flor, dor, talvez amor... Hummm deveras interessante como foi contextuado, porém (para não perder costume), "...tudo vale a pena quando a alma não é pequena..." Nada melhor que cultivar uma bela flor, quando ela morrer, lágrimas não de dor, mas de saudades e, viva a vida, cultivamos outra...
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