Sentimento dum Ocidental*
Há momentos em que toda ânsia ocidental de tudo classificar, inevitavelmente, fracassa. Você, que impaciente lê este texto, provavelmente já experimentou a sublime sensação de achar algo tão extraordinário que nenhuma pretenciosa palavra seria capaz de abarcar a grandeza daquela experiência. Pode ser a visão de uma flor (um beijo em uma flor!), um reencontro, um sorriso, uma criança, um sapato novo, um lugar inusitado (viva ao inusitado!), a cumplicidade de um grande amigo...
Pois bem. Uns chamam isto de epifania, outros, de vislumbramento; esteja bem o que te parecer melhor. O que lhes digo, é que daquelas milhares de pessoas emanava algo de inominável, e ao estar ali presente naquele momento mágico e único, me batia uma felicidade pura, livre e impossível de qualquer tentativa de classificação, como que brotando naturalmente, surgindo a partir da total harmonia daquele pequeno universo.
Vivi isto no show do Pearl Jam. Embora possamos sentí-la diante das coisas mais banais, a música parece ser um meio especial através do qual se manifesta este tipo de experiência.
Um jornalista classificou o acontecimento como "uma catárse coletiva". Pareceu-me excelente a definição, mas eu estive lá, e prefiro pensar que "o que não pode ser dito, deve ser calado".
Hoje, me lembro daquele momento, e de outros, absolutamente epifânicos, e sinto-me bem.
Bruno*
Pois bem. Uns chamam isto de epifania, outros, de vislumbramento; esteja bem o que te parecer melhor. O que lhes digo, é que daquelas milhares de pessoas emanava algo de inominável, e ao estar ali presente naquele momento mágico e único, me batia uma felicidade pura, livre e impossível de qualquer tentativa de classificação, como que brotando naturalmente, surgindo a partir da total harmonia daquele pequeno universo.
Vivi isto no show do Pearl Jam. Embora possamos sentí-la diante das coisas mais banais, a música parece ser um meio especial através do qual se manifesta este tipo de experiência.
Um jornalista classificou o acontecimento como "uma catárse coletiva". Pareceu-me excelente a definição, mas eu estive lá, e prefiro pensar que "o que não pode ser dito, deve ser calado".
Hoje, me lembro daquele momento, e de outros, absolutamente epifânicos, e sinto-me bem.
Bruno*
3 Comments:
Orientalisemo-nos!
Vamos sentir, não mais pensar!
Que bom que você, meu amigo, experimentou algo assim!
Fico feliz por você!
Abraço forte!
Gostei do texto, mas as veze ele dá uma travada, acho que por causa do excesso de pontuação ou eu é que estou travado mentalmente?
Enfim, gostei dessa percepção não-bruno da realidade.
Abraço!
É cara estive inebriado pela epifania em meu casamento...
Sentimento único.
Abçs
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